Não exija em mim o que não há em você...

sábado, 7 de julho de 2012

“— E você, por que desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarra-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei às pétalas o mais que pude, sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos,dentro dos seus olhos)

— Ah. Porque eu sou tímida.”



Foi sorte?
- Não, foi Deus. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Cheguei a conclusão de que não vale a pena ficar tentando agradar os outros,ficar se desgastando, fazendo de tudo pra ser um exemplo, buscando sempre se mostrar uma pessoa correta, uma pessoa perfeita, 
porque não adianta, as pessoas não sabem o significado da palavra reconhecimento, ou seja, por mais que você se esforce, qualquer descuido, qualquer falha que você cometa põe tudo a perder, pois as pessoas não têm memória, ou se têm, não fazem questão de lembrar de tudo de bom que você fez, e sim as poucas coisas ruins.
Cheguei a conclusão de que com o tempo a gente aprende a conviver com algumas pessoas, e a sobreviver sem outras....


terça-feira, 3 de julho de 2012

Apenas reflita...





Unhas de pelúcia? Confira aqui como se faz!

    O grande responsável pelo efeito é o pó para flocagem, que pode ser encontrado 
em lojas que vendem produtos para artesanato.


Passo 1: Para começar a fazer as unhas de pelúcia, primeiro escolha um esmalte que combine com o pó para flocagem que você vai usar. Aqui usamos o Uva, da Colorama. Pinte as unhas normalmente e deixe secar por alguns minutos.



Passo 2:  Com as unhas ainda úmidas, aplique cuidadosamente camadas generosas do pó para flocagem de forma que preencha a unha por completo, cobrindo todo o esmalte. Você também pode aplicar uma camada de base incolor por cima do esmalte antes de colocar o pó, isso vai garantir que ele grude mesmo.
É necessário usar uma vasilha ou folha de papel por baixo das mãos para não desperdiçar o material e evitar que faça muita sujeira. 


Depois, retire o excesso do produto batendo as pontas dos dedos sobre a superfície ou assoprando as unhas levemente. Espere alguns minutos até secar e pressione as unhas para garantir que o pó grudou mesmo. 

 Não é preciso aplicar nenhuma base ou óleo secante nas unhas depois de feitas. Limpe os cantinhos das unhas cuidadosamente com acetona ou removedor de esmaltes e lave as mãos para retirar o restante do pozinho solto e pronto!




segunda-feira, 2 de julho de 2012

Uma história real...


Um casal de idosos que não tinha filhos morava em uma casa humilde, de madeira; tinha uma vida muito tranquila, alegre, e se amavam muito. Eram felizes.
Até que um dia...
aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo seu corpo. O esposo acorda, assustado com os gritos, e vai à sua procura. Quando a vê coberta pelas chamas, imediatamente tenta ajudá-la.
O fogo também atinge seus braços e, mesmo assim, consegue apagá-lo. Quando chegaram os bombeiros, já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída. Levaram o casal para o hospital, onde foram internados em estado grave.
O senhor, menos atingido pelo fogo, saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito, a senhora, toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava deformada, inclusive seu rosto.
Quando viu o marido na porta do quarto, foi perguntando:

- Tudo bem com você, meu amor?
- Sim - respondeu ele. Pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar... Mas fique tranquila, amor, porque sua beleza está guardada em meu coração para sempre.
Então, triste pelo esposo, a senhora disse:
- Deus, vendo tudo o que aconteceu, tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.
Passando algum tempo e recuperados, saíram do hospital e conseguiram reconstruir a casa, onde ela fazia tudo para seu querido esposo. Ele dizia todos os dias que a amava:
E assim viveram vinte anos até que a senhora morreu. No dia do seu enterro, quando todos se despediam, o marido, sem óculos escuros e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão. Beijando o rosto e acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:
- Como você é linda meu amor; eu te amo muito.
Vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre, pois o idoso estava enxergando outra vez. Olhando nos olhos dele, o velhinho apenas falou:
- Nunca estive cego, apenas fingia. Quando a vi toda queimada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados...



O poder da Paixão

      Do primeiro ela gostou porque era ciumento — para muitos, ciúme é prova de amor. Ele controlava sua vida, telefonava o dia todo e, se ela tivesse ido ao cinema, pedia para contar o filme; armava ciladas para ver se descobria alguma contradição e às vezes até parecia decepcionado por não conseguir flagrá-la em nenhuma mentira. Ciumentos não precisam de razão para sofrer. Um dia acabou, claro, e ela partiu para o oposto. Esse tinha a cuca bem fresca e, se chegasse em casa depois dele, não havia perguntas; podia sair para jantar com uma amiga, na volta ele já estava dormindo e dormindo continuava.Como não há mulher que suporte isso, o romance também acabou. Aí ela resolveu ficar sozinha por uns tempos: homens são muito espaçosos, criam muito caso, e com eles não se tem tempo para nada. Quem mora só desfruta de todos os direitos, entre eles o de manter a geladeira vazia, fazer ginástica à noite e dormir cheia de cremes na cara, o que não tem preço. Mas não demorou muito a lua-de-mel com ela mesma; achou que já era hora de arranjar um namorado novo, mas estava determinada: morar junto, nunca mais. Difícil mesmo foi combinar as regras do novo jogo: vale telefonar às 11 da noite para dar um beijinho de boa noite? Vale, claro. Mas, se o outro não estiver em casa, dá para perguntar por onde ele andava? E, se o telefone estiver ocupado durante horas, é lícito perguntar: “Com quem você estava falando?” De preferência, não, pois perguntar já é controle, e isso não pode. Começou a não dar certo. Se ele dormisse na casa dela toda noite, virava casamento; mas, se dizia “Te ligo amanhã”, ela se sentia rejeitada.
    Acabaram chegando ao impasse: ou se separavam ou iam morar juntos e ter um filho. Tiveram juízo e preferiram acabar. Mas, pensou, não é possível passar a vida juntando e separando, juntando e separando. Como viver nesse vai-e-vem emocional? Qual a saída? Descobriu que “saída” não existe e que ninguém é feliz 24 horas por dia; que viver junto é ótimo, mas às vezes um verdadeiro inferno (e viver só também). Então, passou a se preparar para os futuros namoros (ou casamentos). Quais as qualidades mais importantes para conseguir viver a dois sem sucumbir aos ímpetos assassinos que às vezes surgem? Começou a se perguntar se era paciente, tolerante, se tinha jogo de cintura, se era capaz de mudar de opinião quando preciso, se gostava de crianças (não existe homem a partir dos 25 que não venha com pelo menos duas). Conseguiria não ter ciúmes delas nem da mãe delas? Seria capaz de fazer das tripas coração e passar a noite de Natal com a família dele, sorrindo e sem beber uma só gota de álcool (reuniões familiares são estressantes e a combinação stress + álcool não costuma dar certo), tendo a coragem de reconhecer que queria estar numa praia do Nordeste com ele ou sem ele, talvez de preferência sem? E chegou à conclusão de que é capaz de tudo isso, sim, e de muito mais, com uma única condição: estar apaixonada.